Prefeito reitera apoio às investigações do TCU e TCE sobre as emendas pix
As declarações do prefeito ocorreram nesta terça-feira (29) durante ato solene na Praça Alencastro, para o lançamento da campanha “Cuiabá Sem Queimadas” em parceria com o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), defendeu hoje (29), rigor nas investigações das emendas parlamentares, ou emendas pix, que são destinadas para os prefeitos, investirem recursos públicos, no que eles entenderem ser prioridade social. Abílio respondeu às perguntas da Imprensa, sobre a destinação de quase R$ 30 milhões de emenda pix para Jangada, que são alvo de investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e recentemente, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), incluindo centenas de cidades brasileiras. As emendas para Jangada são de autoria do senador licenciado e atual Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD).
“Acho que tem que investigar todas as emendas pix, inclusive, as minhas quando deputado federal, que fiz para Cuiabá. Sem desmerecer Jangada, mas é necessário checar se os recursos atenderam as demandas indicadas na emenda e se a população foi beneficiada com os recursos”, justificou Abílio, durante ato solene no lançamento da campanha “Cuiabá Sem Queimadas” em parceria com o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.
À época que foi deputado federal, Abílio destinou pelo menos R$ 1,7 milhão para Cuiabá. Ele ressaltou, que ele mesmo teve dificuldade de identificar aplicação adequada dos valores destinados por suas emendas para a cidade. “Solicitei recursos através das minhas emendas para uma finalidade, mas parte delas tinham sido utilizadas em outras”, afirmou Abílio.
O prefeito apontou a falta de transparência como o principal problema das emendas pix em todo o país. “Quando se faz uma emenda pix, ela é destinada aberta com carta de recomendação para os prefeitos citando as finalidades de aplicação dos recursos e o prefeito pode cadastrar o que ele quiser dentro das emendas pix e presta contas depois que os recursos foram utilizados”, esclareceu Abílio.