A partir desta terça-feira (21), a gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras vai ficar mais barata. Em nota divulgada pela estatal nesta segunda, a redução vai ser de 4,9%.
O Economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social do Petróleo, explica que a redução foi motivada pela queda nos preços do petróleo no exterior. Ele também conta como isso é afetado pela mudança na política de preços do petróleo da Petrobras. O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes no Distrito Federal (Sindicombustíveis), Paulo Tavares, disse que, agora, o preço vai depender do valor que as distribuidoras vão vender para os postos do país.
A redução de quase 5% é no preço da gasolina vendida pela Petrobras para as distribuidoras. O preço nas bombas também é influenciado por outros fatores: além do preço de venda às distribuidoras – que é pouco mais de 30% do valor final – o que a gente paga na hora de abastecer leva em conta o preço de distribuição e revenda; o custo do etanol anidro; além dos impostos estaduais e os federais.
Segundo o comunicado da Petrobras, esta é a segunda queda nos preços de gasolina este ano, somando um total de redução superior a 10% em 2025.
Apesar da queda na gasolina, a Petrobras manteve o preço de venda do diesel para as distribuidoras, depois de realizar três reduções do combustível este ano.
“Para que essa redução possa chegar ao consumidor, é preciso que as distribuidoras repassem essa redução. Pode ocorrer ou não. Ou pode ocorrer de uma vez só ou de forma fracionada”.
Paulo Tavares também informou que o preço varia de acordo com os estoques dos estabelecimentos de combustíveis. “Para se chegar a uma redução, precisa levar em conta os estoques, ou gera prejuízo para o posto revendedor e a distribuidora”.
Na nota, a Petrobras informa que a redução será de R$ 0,14 o preço médio para cada litro vendido pela petrolífera, com isso, o valor final será de R$ 2,71. O economista Eric Gil Dantas acredita que, na bomba, a redução será a mesma. E alerta aos consumidores para ficarem de olho na mudança dos preços.