Na guerra contra o crime, uma operação policial no Rio resultou em dezenas de mortes e prisões

As operações continuam por toda as regiões da cidade com objetivo de enfraquecer os grupos de facções que dominam o RJ

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Foto: Erica Martins

A megaoperação, desencadeada nesta terça-feira pelas polícias Civil e Militar do estado do Rio de Janeiro para combater o crime organizado nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital, deixou pelo menos dois policiais e 18 suspeitos mortos. Outros policiais foram baleados no confronto contra traficantes e outras três pessoas foram atingidas por balas perdidas.

56 suspeitos foram presos e levados para a Cidade da Polícia, também na zona norte. 31 fuzis e grande quantidade de drogas foram apreendidos. 2500 policiais civis e militares participam de mais esta fase da Operação Contenção, cujo objetivo é capturar lideranças criminosas do Rio e de outros estados que tentam expandir seus territórios.

Em represália à chegada das forças de segurança, traficantes utilizaram drones para lançar bombas e atearam fogo em barricadas. Mesmo com a operação em andamento, o governador Cláudio Castro disse que há várias lideranças criminosas encurraladas na parte superior das comunidades e falou do trabalho das forças de segurança:

Por causa dessa megaoperação, 46 escolas e creches da rede municipal nas comunidades da Penha e do Alemão, e uma da rede estadual, suspenderam as aulas. Pelo menos 12 linhas de ônibus tiveram que alterar seus trajetos. Seis unidades de saúde nesses complexos suspenderam o atendimento a pacientes e outras quatro funcionam somente internamente.

A ação, que também conta com promotores do Ministério Público Estadual, foi deflagrada a partir de investigações iniciadas há mais de um ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes. Os policiais contam com apoio de drones, dois helicópteros, 32 blindados terrestres e 12 veículos de demolição do Núcleo de Apoio às Operações Especiais da PM, além de ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate.

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