Líder do governo aguarda julgamento do mérito de ação que travou emendas de bancada
Segundo Dilmar Dal Bosco, as emendas parlamentares estão sendo pagas conforme as prioridades
Os deputados estaduais de Mato Grosso aguardam o julgamento do mérito de uma decisão do Supremo Tribunal Federal para suspender a execução de forma obrigatória das emendas de bancada e de bloco parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Em função disso, Dilmar disse que os parlamentares não fizeram compromissos para indicarem as verbas para várias cidades. No entanto, terão que esperar por novo posicionamento do STF. A paralisação das emendas de bancada reduziu as expectativas diretamente das prefeituras, em sua maioria, que teriam mais uma ferramenta, além da emenda parlamentar, para a realização de obras e investimentos na saúde e educação e demais setores.
De acordo com o líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (UB), a Mesa Diretora, que tem como presidente Max Russi (PSB), ingressou com pedido de julgamento de mérito da última decisão do tribunal. “A Assembleia Legislativa tem que correr atrás e temos que aguardar para reverter essa situação. Antes as emendas de bancada eram destinadas pela Mesa Diretora e agora seria a primeira vez que os deputados teriam direito de indicar investimentos pelas emendas de bancada”, avaliou Dilmar.
Segundo ele, a decisão não interfere no pagamento das emendas parlamentares, que estão sendo pagas. Ao analisar a reivindicação de alguns parlamentares da oposição que alegam atrasos das emendas parlamentares, Dilmar voltou ao ex-governos, Blairo Maggi, Silval Barbosa e Pedro Taques, os deputados não tinham direito a emendas. “O governo Mauro Mendes passou a pagar depois das modificações que fizemos a partir de 2021. Em 2024, o governo pagou 90% das emendas que estavam atrasadas”, afirmou Dilmar.
Conforme o deputado, o secretário Chefe da Casa Civil, Fábio Garcia tem assegurado que o governo as emendas de 2025 estão sendo pagas conforme as prioridades e vai quitar todas aquelas que estão em andamento. “Tem um período de quitar e já estamos colocando no orçamento de 2026, o pagamento das emendas do ano que vem”, assegurou Dilmar.