Câmara convoca diretor da Águas Cuiabá para explicar transtornos com buracos abertos em ruas

O vereador Dilemário Alencar (PROS) apresentou na sessão desta terça-feira (23) da Câmara Municipal, um requerimento convocando o diretor geral da Águas Cuiabá para apresentar explicações no plenário do legislativo municipal sobre os transtornos causados pela concessionária a moradores de diversos bairros na execução de obras no sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

“A convocação foi endereçada para o diretor Luiz Fabbriani. Por lei ele terá a obrigação de comparecer na Câmara Municipal no prazo de até 15 dias. Na oportunidade, os vereadores vão questionar que a Águas Cuiabá está interditando ruas para abrir valas e buracos, mas abandona o local sem recuperar a via. Isso tem causado muitos transtornos e prejuízos a comerciantes e condutores de veículos. O mais grave é que quando a concessionária resolve voltar para recuperar a via, o serviço é de péssima qualidade, deixando o asfalto com ondulações ou desnivelado. Muitas vezes, isso está ocorrendo em ruas que foram recentemente asfaltadas ou recapeadas”, disse o vereador Dilemário.

No requerimento apresentado, o vereador  também solicita que o diretor geral da Águas Cuiabá apresente relatório com informações aos vereadores apontando onde e quanto a concessionária executou o valor de R$ 204 milhões previsto no Plano Emergencial de Investimentos que pontua o prazo de 18 meses para universalizar o abastecimento de água e elevar para 60% a coleta e tratamento do esgoto na cidade de Cuiabá.

“Do prazo de 18 meses para execução do Plano Emergencial de Investimentos, já se passarem 15 meses. É preciso os vereadores e a sociedade terem conhecimento de onde e quanto já foi aplicado nesse período do recurso de R$ 204 milhões. O Plano Emergencial de Investimento foi fruto de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Ministério Público, a Prefeitura e a Águas Cuiabá. Vamos ficar atentos fiscalizando os serviços da concessionária, pois a Águas Cuiabá não pode se transformar em outra CAB”, pontuou Dilemário.