“É um dia lindo, que aguardávamos há dois anos, apesar da tristeza por aqueles que não voltam e pelos quase 2 mil mortos da guerra”, disse Ronny Edry, um professor de 54 anos.
A libertação ocorreu poucas horas antes da Cúpula sobre Gaza, que acontecerá na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, com a presença do presidente americano Donald Trump, que primeiro visita Israel, e outros líderes mundiais.
A primeira fase do acordo de trégua entre Israel e Hamas, que entrou em vigor na sexta-feira, contempla a troca dos últimos reféns israelenses em Gaza — 20 vivos e 28 mortos — por quase 2 mil palestinos detidos em prisões israelenses.
Netanyahu afirmou que Israel alcançou “vitórias enormes” na guerra contra o Hamas em Gaza, mas advertiu que “a luta não terminou”.
Depois de Israel, onde deve discursar no Parlamento, Trump viajará a Sharm el-Sheikh para presidir, ao lado do homólogo egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, uma Cúpula sobre Gaza, que contará com a presença de líderes de quase 20 países e do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.