Thelma de Oliveira repensa e pede tempo ao partido para definir sobre reeleição em Chapada

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Midianews

A prefeita de Chapada dos Guimarães, Thelma de Oliveira (PSDB), dá sinais de que não quer disputar a reeleição no município. Apesar da boa aparência e do sorriso largo, a tucana se mostra preocupada com o quadro de saúde que a levou a ser hospitalizada no final do ano passado por complicações decorrentes da trombose. Com risco de ter uma embolia pulmonar, chegou a ficar uns dias na unidade de tratamento intensivo (UTI) do hospital Santa Rosa, na capital.

“Pedi um tempo ao partido. Neste momento seria uma injustiça falar que a gente não quer porque uma boa parte da população tem pedido e o próprio partido, mas dependeria do meu estado de saúde”, respondeu Thelma quando questionada pela reportagem obre seu desejo em disputar as eleições municipais que ocorrem em 4 de outubro. Ela ainda reforça que deve trabalhar no apoio ao partido na eleição ao Senado, “isso é prioridade, depois vou sentar e decidir o que fazer”.

Contas reprovadas

A vida como prefeita de Chapada dos Guimarães não tem sido fácil para Thelma que já teve contas reprovadas pelo Tribunal de Contas porque descumpriu o limite de gastos com pessoal e ainda apresentou déficit de execução orçamentária no valor de R$ 105.025,59 no ano de 2018. Thelma gastou 63,75% dos recursos com pessoal, ultrapassando o limite máximo de 54%.

Isso porque a prefeita ainda correu o risco de não ter a prestação de contas avaliada pelo TCE porque atrasou os repasses de informações. O impasse chegou a ser objeto de um pedido de cassação na Câmara de Vereadores de Chapada que foi arquivado em março do ano passado.

Vítima de chantagem

Não bastassem as inúmeras dificuldades administrativas herdadas de gestões anteriores, a prefeita chegou a denunciar o funcionário da empresa CMF Empreendimentos ME, Diogo Pimenta de Siqueira, por chantagem.

O representante da empresa teria ameaçado divulgar conversa com o então secretário municipal de finanças Hermes de Souza e Silva, caso não fossem realizados pagamentos relativos a obras realizadas pela empresa junto à prefeitura. O caso ainda está sendo acompanhado pelo promotor de Justiça Leandro Volochko, titular da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Chapada dos Guimarães, o qual instaurou inquérito civil para apurar.

“Ele achou que eu estivesse envolvida com isso, mas não tem nenhuma relevância a questão porque ele desapareceu. Causou prejuízos com obras e sumiu. A empresa não cumpriu com o contrato e fizemos o que era preciso“, explicou Thelma.

 

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