Tem crescido os ataques de piranhas às pessoas que frequentam o Lago de Manso, na região de Chapada dos Guimarães, principalmente, na praia denominada Bora Bora. No ultimo final de semana, mais um caso foi registrado e denunciado à Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), que orientou os banhistas a evitarem entrar na água com ferimentos abertos e jogar comida que chamem atenção dos peixes.
“Saímos da água correndo e aí que fomos ver o estrago já em cima da lancha. Fomos para Marina fazer o curativo neles e damos analgésicos e anti-inflamatórios”, disse uma mulher que teve dois filhos mordidos por piranhas.
Após a medicação as crianças já não sentiam mais dores e que em seguida seguiram viagem para Cuiabá, mas uma das crianças precisou ir para o hospital realizar um enxerto em um dos dedos e também porque estava com infecção no local.
Nota da Sema
Em nota, a Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) disse que a água do Lago do Manso apresenta pouco ou nenhum fluxo, o que torna o local propício ao desenvolvimento de peixes como a piranha.
“Esses peixes normalmente são atraídos por sons de frutas e sementes que caem de árvores e batem na água. Eventualmente, poderão haver ataques a pessoas ou animais e, para que isso ocorra, a piranha precisa de um chamariz”, disse.
A Secretaria, por sua vez, orienta a população a evitar hábitos como jogar comida e entrar na água com qualquer lesão não cicatrizada no corpo (segundo relatos, a piranha percebe uma gota de sangue em aproximadamente 200 litros de água).