Colecionador celebra Dia Nacional da Cachaça e sua importância para economia brasileira

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Atualmente, a cachaça industrial e artesanal é o destilado mais consumido no Brasil, bem como no mundo. A sua importância econômica é inegável, gerando milhares de empregos em toda a cadeia produtiva. Os principais estados produtores, como Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Ceará, concentram a maior parte da produção. O produto vem se tornando referência no Centro-Oeste. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mato Grosso possui sete alambiques registrados, mas o número real de produtores é significativamente maior, já que muitos atuam de forma artesanal e informal.

Jornalista, Historiador e pequeno colecionador de cachaça brasileira, com pelo menos mil rótulos do Brasil e de Mato Grosso, Nelson Alves de Nova Olímpia, ressaltou a importância da cachaça que passou a ser reconhecida com o Dia Nacional da Cachaça, celebrada a cada dia 13 de setembro, 

Para Nelson, a cachaça de Mato Grosso tem um sabor especial. “Temos aqui um potencial enorme. O clima e o solo do nosso Estado são perfeitos para a cana-de-açúcar. Isso resulta em cachaças com características únicas.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mato Grosso possui sete alambiques registrados, mas o número real de produtores é significativamente maior, já que muitos atuam de forma artesanal e informal. “Essa informalidade, embora traga desafios, também mostra a força da tradição familiar e o potencial de crescimento da cachaça no nosso Estado”, pontua Nelson.

Questionado sobre as principais cachaças e alambiques de Mato Grosso, ele destaca alguns nomes de peso, muitos deles com produções artesanais e de alta qualidade:

– Chapada dos Guimarães: O destaque fica para a cachaça Geodésica, conhecida por ser um produto diferenciado, ideal para a degustação.

– Sinop: No Sítio Santa Fé, a Cachaça Caleffi se destaca, com um processo de produção artesanal.

– São José do Rio Claro: A Cachaça Água Clara é uma referência, com tipos branca, envelhecida em barril de amburana e carvalho.

– Colniza: O alambique produz a cachaça Morada da Serra, uma das joias do oeste mato-grossense.

– Poconé: A cachaça Serra Pantaneira é produzida de forma artesanal, em uma região de assentamento quilombola, valorizando a tradição e o trabalho manual.

– Comodoro: A Cachaça Sucuri, produzida pela família Zanin, é um exemplo de tradição familiar na produção artesanal.

– Santiago do Norte: A Cachaça Caminhos de Santiago se destaca como uma cachaça de qualidade e possui outros rótulos, como a Cuiabá FC, uma homenagem ao time de futebol.

– Primavera do Leste: A Cachaça Bressan, produzida pela família Bressan, se destaca por ser feita de forma artesanal em uma região conhecida pela agricultura em larga escala, mostrando a diversificação da atividade rural no Estado.

“A cachaça é de fato, mais que uma bebida. É um testemunho da história, da luta e da riqueza cultural do Brasil. E para Nelson Alves, ela é, acima de tudo, um motivo de orgulho”, justificou Nelson.

 

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