Mato Grosso tem mais de 81 mil investidores que alocam R$3,67 bilhões na Bolsa de Valores

O estado do Mato Grosso está em 13º lugar em relação ao número total de pessoas que mais investem na Bolsa de Valores

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O estado do Mato Grosso está em 13º lugar em relação ao número total de pessoas que mais investem na Bolsa de Valores, com 81.122 contas sob custódia na B3, de acordo com dados de outubro de 2025. Eles investem ao todo R$3,67 bilhões (0,61% do montante total investido no Brasil), 14º maior índice e o terceiro maior da região Centro-Oeste (atrás de Distrito Federal e Goiás). 

“O estado do Mato Grosso concentra uma parcela crescente de empreendedores e famílias com capacidade de investimento, mas que ainda têm pouco acesso a consultoria financeira especializada. Nosso objetivo é preencher essa lacuna, levando conhecimento e soluções personalizadas a essas regiões”, explica Felipe Hoguihara, sócio e diretor comercial da gestora Hike Capital, especializada em gestão patrimonial, investimentos e planejamento financeiro.

O Gestor da Hike Capital, Ângelo Belitardo, ressalta também a importância de traçar estratégias adequadas de investimentos em um momento de transição econômica, marcado pela queda dos juros e por mudanças regulatórias que estão redesenhando o mercado. “Fundos de debêntures hedgeados e FIC FIDCs têm se mostrado alternativas eficientes para quem busca segurança, liquidez e boa rentabilidade. São produtos sofisticados, mas que, com orientação profissional, podem fazer parte da estratégia de diversificação de qualquer investidor”, afirma.

Esses fundos, que utilizam derivativos de proteção (como DAP) para reduzir a volatilidade e garantir retornos consistentes, vêm liderando as estratégias de renda fixa no cenário atual. Segundo Belitardo, “a combinação entre isenção fiscal, liquidez e controle de oscilação permite retornos reais superiores ao CDI, com risco muito menor que o de ativos de crédito privado”.

A Hike possui um modelo de assessoria fee-based, baseado em transparência e alinhamento total de interesses com o cliente, um modelo que substitui a remuneração por comissões de produtos por uma taxa fixa sobre o patrimônio sob gestão, garantindo que o foco esteja na performance e na preservação de capital de longo prazo. Belitardo explica que o diferencial da gestora está na construção de relações de longo prazo, gestão ativa de portfólios e educação financeira como pilares centrais da estratégia.

“Queremos que o investidor entenda o porquê de cada decisão de alocação. Gestão de patrimônio não é sobre vender produtos, mas sobre proteger, multiplicar e planejar o futuro. É essa mentalidade que estamos levando para o interior”, reforça o CEO da Hike Capital, Jonas Carvalho.

A expansão da Hike para diferentes estados do Brasil faz parte de uma agenda que busca democratizar o acesso a estratégias institucionais de investimento, aproximando famílias e empresas da gestão profissional e da cultura de planejamento financeiro. Para isso, também planeja realizar eventos pelo país para explicar mais detalhes sobre a gestora e ampliar os conhecimentos sobre planejamento e gestão financeira.

A gestora busca reforçar sua missão de formar investidores mais conscientes e fortalecer o ecossistema financeiro brasileiro, em um momento em que o país vive a consolidação de um novo ciclo de juros, investimentos e oportunidades. “O Brasil precisa de mais educação financeira e menos promessas de rentabilidade fácil. Nossa interiorização é, antes de tudo, um movimento de distribuição de conhecimento e transparência, fundamentais para um mercado financeiro mais maduro e sustentável”, conclui Carvalho.

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