Populações da faixa de fronteira sofre com pobreza e falta de infraestrutura

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Os deputados que compõem a Câmara Setorial Temática (CST) da Faixa de Fronteira debateram os principais desafios dos 28 municípios da região, que somam mais de 530 mil habitantes, o equivalente a 17% da população de Mato Grosso. Entre os principais problemas levantados estão questões que superam a segurança pública, como acesso a saúde, turismo, melhoria na infraestrutura e emprego e renda.

Conforme o deputado estadual Dr. Gimenez (PV), que é de São José dos Quatro Marcos, região oeste, e um dos integrantes da câmara setorial, os números apresentados pelas equipes técnicas a respeito da pobreza são impactantes, pois mostram que mais de 80 mil pessoas nessa área estão na linha de pobreza e vivem com até R$ 80 por mês, o que é grave e precisa ser enfrentado urgentemente.

“Temos visto o anúncio do governo estadual sobre a retomada da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres como um alento e uma esperança para resgatar o desenvolvimento dessa região que já foi muito promissora, atraiu milhares de imigrantes nas décadas de 70 e 80, gerou muita riqueza ao estado, mas, nos últimos 20 anos, fomos praticamente esquecidos pelas gestões governamentais”, afirmou o parlamentar.

O relatório apresentado pela equipe técnica da CST mostrou, por exemplo, que enquanto a taxa de ocupação (atividade econômica) de Mato Grosso está em torno de 55%, os índices dos municípios da região são muito baixos. Entre eles, pode-se destacar: Porto Esperidião (7,5%), Vila Bela da Santíssima Trindade (9,7%) – que é a primeira capital do estado, São José dos Quatro Marcos (16,6%), Cáceres (20,9%) e Mirassol D’Oeste (23,20%).

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