Por 21 votos a favor, Câmara rejeita afastamento de vereador investigado por matar agente penitenciário

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A Câmara de Vereadores de Cuiabá rejeitou por 21 votos e um contra, o afastamento do vereador Marcos Paccola (Republicanos) que é investigado pela morte do agente penitenciário Miyagawa, o Japão, no mês passado, na região central de Cuiabá. Sob alegação de que o regimento interno do legislativo não consta prazo de afastamentos os parlamentares avaliados por decoro parlamentar, os vereadores aprovaram a solicitação da Comissão de Ética para a convocação do vereador Kássio Coelho (Patriota) relatar o processo de quebra de decoro de Paccola que deverá acontecer por cinco sessões plenárias.

De acordo com o presidente da CCJ, Lilo Pinheiro, justificou que o presidente da Câmara Municipal não pode decretar o afastamento de membros do parlamento, que tenham sido denunciados por quebra de decoro parlamentar, antes de finalizado o procedimento da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.

De acordo com Lilo Pinheiro, a decisão de convocar Kássio é devido ao fato de que Adevair Cabral, que também poderia ser relator do caso é líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Sendo Paccola um vereador da oposição, ele achou prudente que outra pessoa relatasse o processo. O prazo regimental para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias.

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