Nasa reforça alerta para recorde de temperatura de setembro com base no ‘espiral da crise do clima’

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Foto Reprodução: Animação da Nasa

Setembro de 2023 foi o mês mais quente já registrado na história do nosso planeta. E uma animação divulgada recentemente pela Nasa, a agência espacial norte-americana, inclui o marco em uma sequência de imagens que traduz a crise do clima. A espiral climática, como é chamada a representação gráfica, mostra as anomalias mensais da temperatura global entre os anos 1880 e 2023, numa visualização de linhas coloridas ao redor de três círculos que indicam o aumento ou a diminuição de 1ºC em relação ao ano de 1880.

Na prática, a espiral é uma forma de mostrar a variação mensal da temperatura da Terra em relação à média antes da Revolução Industrial.

E nessa nova versão idealizada por Mark SubbaRao, líder do Estúdio de Visualização Científica da Nasa, o que chama a atenção são justamente os últimos meses de 2023, em especial setembro.

Isso porque, com julho e agosto também muito quentes, 2023 pode se tornar o ano mais quente já registrado (veja o gráfico abaixo com as temperaturas médias globais).

Nela é possível ver que as cores vão ficando mais fortes nas últimas décadas, período em que o aquecimento global se acelera, se aproxima e passa, nos últimos anos, de 1ºC (em relação a 1880) e que, quando a espiral chega ao mês de setembro de 2023, o mais quente da história da Terra, a linha circular se distancia bastante da marca de 0ºC.

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