Governador defende perda de terra para uma minoria que insiste no desmatamento em MT

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O governador Mauro Mendes voltou a defender o confisco e perda de bens para quem praticar o desmatamento ilegal no país, principalmente, em Mato Grosso. Para ele, a pequena parcela que comete crimes ambientais está causando prejuízos, não apenas ao meio ambiente, mas à imagem do Brasil, do Estado, do agronegócio e à população.

“Sempre fui contra o desmatamento ilegal. Quem pratica esse crime em Mato Grosso representa menos de 1% dos produtores. Ou seja, 99% das pessoas fazem de forma correta. Então, se 99% faz a coisa correta, olha o prejuízo que esse 1% está nos dando à imagem do Brasil, de Mato Grosso, do agro, olha o dano ambiental. Dinheiro de todos nós mato-grossenses que estamos gastando para combater uma ilegalidade e não está resolvendo”, afirmou Mauro Mendes.

O governador deixou claro que o “desmatamento ilegal é aquele que desmata vegetação primaria acima do permitido pelo Código Florestal. E o irregular é aquele que dentro do limite da lei faz, mas sem autorização da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Neste último caso, continuará as multas e sanções atuais”.

Ele lembrou ainda que nos últimos quatro anos, o governo precisou investir cerca de R$ 180 milhões para combater o desmatamento ilegal e aplicou mais de R$ 9 bilhões em multas. Porém, o problema permanece e precisa ser combatido de forma mais dura.

“O tema ambiental é muito importante e terá cada vez mais importância, por conta do aquecimento global, e não podemos fugir disso. Ou nós somos capazes de tomar decisões para mudar essa realidade rapidamente, ou rapidamente o mundo vai impor e o prejuízo vai ser maior. Para mim está muito claro, estou enxergando isso como dois mais dois são quatro, se não tomarmos uma atitude e acabarmos de vez com o desmatamento ilegal, pode ter certeza que o mundo vai tomar”, completou.

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