Pais devem levar os filhos para vacinar contra a paralisia infantil, alerta SESMT

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Foto: Fernando Frazão

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina nesta sexta-feira (30.09) e a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) alerta que a baixa adesão à imunização contribui para o retorno da doença no país, que há 32 anos não registra casos do vírus.Conforme dados do Ministério da Saúde, até o momento, a cobertura vacinal no Estado está em 52%, percentual que preocupa a SES, visto que o Governo Federal preconiza uma cobertura vacinal de 95%.A estimava para esta campanha era de que fossem vacinadas 227.559 crianças menores de cinco anos de idade, no entanto, foram imunizadas, até esta quarta-feira (28.09), um total de 119.517 crianças dessa faixa etária.Segundo sistema do Ministério da Saúde, somente 34 municípios do Estado estão com a cobertura vacinal acima de 90% e 24 municípios estão com a cobertura vacinal abaixo de 39%. O percentual dos demais municípios varia entre 41% e 88%.“Não podemos baixar a guarda e submeter as crianças a esse vírus que causa a paralisia, entre outras sequelas. Por isso, oriento que aqueles que ainda não levaram seus filhos para vacinar procurem a unidade de saúde mais próxima para imuniza-los e, dessa forma, evitar a reintrodução desse vírus no país”, alerta o secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da SES, Juliano Melo.A poliomielite causa infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus. Geralmente, são sequelas motoras e não tem cura, sendo elas: problemas e dores nas articulações; pé torto, conhecido como pé equino, que é quando a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta; dificuldade de falar;  atrofia muscular; hipersensibilidade ao toque.Conforme a superintendente de Vigilância e Atenção à Saúde, Alessandra Moraes, a vacinação é a única forma de prevenção da Poliomielite. “A vacina existe há mais de 60 anos e é eficaz contra essa doença. Não há nada científico que aponte a ineficiência da vacina ou alguma sequela relacionada a ela”, acrescenta a gestora.

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