Médicos de Cuiabá anunciam nova técnica para reconstituir mamas em mulheres vítimas de câncer

15

Médicos oncológicos em Cuiabá, anunciaram nova técnica de reconstituição da mama em mulheres vitimas de câncer. O procedimento é feito no Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (HG), em parceria com o Instituto de Tratamento do Câncer (ITC), Grupo de Apoio às Pacientes com Câncer (GAPCAN), Associação de Apoio aos Pacientes Oncológicos de Cuiabá (APOOC) e o Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o mastologista, Dr. Aguiar Farina, a reconstrução mamária não é apenas uma questão estética, mas também uma parte fundamental da reabilitação física e emocional para muitas mulheres que enfrentam o câncer de mama. “A reconstituição imediata da mama traz um benefício enorme para a autoestima da mulher. O estigma da mastectomia é muito grande. Há estudos que mostram que a mama é o ponto principal da feminilidade”, afirma.

Com essas empresas parceiras e o SUS, são oferecidos procedimentos de reconstrução mamária de alta qualidade, realizados por equipes médicas especializadas em hospitais públicos e centros de referência em oncologia. O Dr. Aguiar Farina ressalta que existem diversas técnicas para realizar a reconstrução da mama. A escolha dependerá do caso, pois nem todas as pacientes têm indicação de reconstrução, principalmente quando o câncer é muito agressivo.

A Sociedade Brasileira de Mastologia dá informações sobre as principais técnicas de reconstituição: a autóloga, realizada com tecidos da própria paciente; a heteróloga, que utiliza expansores ou próteses; e a mista, que combina as duas primeiras.

Uma conquista significativa para as mulheres no Brasil foi a aprovação da Lei Federal 12.802/2013, que garante às pacientes oncológicas o direito à reconstrução mamária pelo SUS. Isso significa que as despesas relacionadas a esse procedimento são subsidiadas pelas empresas parceiras e pelo SUS, garantindo que todas as mulheres tenham a oportunidade de reconstruir suas mamas, independentemente de sua condição financeira.

“A gente tira o tumor e refaz as duas mamas, para que elas fiquem do mesmo tamanho. Muitas vezes, o resultado deixa a mama mais bonita, como em uma cirurgia estética. A técnica mais complicada envolve tecido muscular e gorduroso das costas e abdome”, explica Farina.

Segundo o mastologista, a saúde pública compreende que o câncer de mama não é apenas uma batalha física, mas também emocional. Portanto, além dos procedimentos cirúrgicos, o sistema oferece suporte psicológico e acompanhamento integral às pacientes oncológicas. “Isso ajuda as mulheres a enfrentar todo o processo, desde o diagnóstico até a reconstrução e a reabilitação, de uma maneira mais tranquila e confiante”, destaca.

A reconstrução mamária é um exemplo notável de como essas parcerias se preocupam com a saúde e a qualidade de vida das mulheres que enfrentam o câncer de mama. Garantindo o acesso a procedimentos de reconstrução e oferecendo apoio emocional, a equipe multiprofissional do Hospital Geral de Cuiabá ajuda as pacientes a se recuperarem não apenas fisicamente, mas também emocionalmente, permitindo que elas continuem suas vidas com dignidade e autoestima. Trata-se de um passo importante em direção à completa reabilitação das mulheres após o tratamento do câncer de mama.

Deixe uma resposta