A insegurança na fronteira Brasil e Bolívia volta a ser debatida na região sudoeste

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Mato Grosso possui quase mil quilômetros de fronteira com a Bolívia, o que dificulta ainda mais a garantia de segurança para quem vive nessa região. “A fronteira está doente e o remédio não é apenas investir em segurança, mas também nas áreas sociais com melhorias nas questões de saúde, educação e geração de emprego e renda”, afirma o general da 13ª Brigada e Infantaria Motorizada, Fernando Dias Herzer, em reunião com o deputado estadual, Delegado Claudinei (PSL).

“Viemos saber mais dessa realidade com quem atua diuturnamente na manutenção das nossas fronteiras e nos colocar à disposição para fortalecimento da segurança na região. A nossa fronteira é muito longa e queremos realizar uma audiência pública para discutir o assunto com todas as instituições envolvidas, fazer um chamamento para que o Estado também se faça mais presente, como aponta o general para essa necessidade”, explica delegado Claudinei.

Na oportunidade, o general apresentou as dependências da 13ª Brigada e destacou a atuação integrada das Forças de Segurança na região. Explicou ainda que o Exército Brasileiro pode atuar até 150 quilômetros de distância da fronteira.

“Ano que vem receberemos melhorias de tecnologia na fronteira, a fim de aprimorar a integração com os órgãos de segurança e, dessa forma, fazermos um melhor monitoramento. Mas, muito mais do que isso, precisamos de mais hospitais, programas sociais, educação, pois qual a expectativa dos jovens que moram na fronteira?”, finaliza general Herzer.

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