UCMMAT e UVB se preparam para Ato público em defesa da unificação dos mandatos eletivos no Brasil

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Sid Carneiro

O representante da União das Câmaras de Vereadores (UVB), em Mato Grosso, Gaspar Jordão, que é um dos entusiastas da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), para a unificação dos mandatos eletivos no Brasil, se reuniu hoje (20), com o Assessor Especial da Presidência da República, o ex-deputado federal, Vitório Galli. Após a avaliação da PEC, ficou a expectativa uma agenda com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), em Brasília, para debaterem o assunto com outros representantes de diferentes entidades políticas, no sentido de aprovar a PEC ainda neste ano.

“Ele também entende que se trata de uma solução viável para dinamizar a política no nosso país. Ele voltou para Brasília consciente da importância do assunto e assumiu o compromisso de agendar uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados para que possamos nos articular para aprovação dessa PEC”, afirmou Gaspar.

Em parceria com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a UVB promove no próximo dia 30, na capital mato-grossense, o lançamento nacional do ato público pela aprovação da unificação dos mandatos, com a expectativa de mais de 1,5 mil participantes entre senadores, deputados, prefeitos e vereadores.

A mobilização para o ato público está sendo promovida pela União das Câmaras Municipais dos Vereadores de Mato Grosso (UCMMAT), atualmente, dirigida pelo vereador, Edclay Coelho com apoio da União dos Vereadores do Brasil (UVB) e conta com a simpatia da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), comandada por Neurilan Fraga.

De acordo com Gaspar Jordão, embora as normativas da PEC vigorem somente em 2022, ela deve ser aprovada em 2019, diante do curto espaço de tempo para as eleições municipais de 2020.

A PEC de iniciativa do deputado federal, Rogerio Peninha (MDB-SC) e tem como relator o suplente de deputado federal, Valtenir Pereira (MDB-MT) está ganhando força no Congresso Nacional e nas cidades brasileiras.

Uma das propostas da PEC prevê mandato pelo período de mais dois anos, sem reeleição para os cargos de Presidente da República, Governadores e Prefeitos, além de propor economia financeira para os cofres públicos na realização das eleições majoritárias e proporcionais no Brasil, nas eleições de 2022.

“Está provado que a eleição intercalada não dá certo. Temos quase um bilhão de investimentos em eleições e abstinência dos eleitores que já não vão votar”, disse Jordão.

A mobilização politica é para aprovar da PEC que tem como principal apelo, a economicidade de um bilhão de reais nas próximas eleições. “Isso revertido para a sociedade daria para adquirir ambulâncias entre outros benefícios para a sociedade”, afirmou Gaspar.

Ele observou ainda, que o atual modelo eleitoral com eleições de dois em dois anos, engessa a administração pública, que seis meses antes, não pode contratar e nem inaugurar obras.

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